14 99154 9753

Fale Comigo

atendimento@rutebovetopsicologa.com.br

Fale Comigo

Transtorno do Espectro Autista (TEA)

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição do neurodesenvolvimento que afeta a comunicação, o comportamento e a interação social.

Embora o TEA só tenha sido reconhecido formalmente na década de 1940, por meio do trabalho do psiquiatra austríaco Leo Kanner, que já estudava características que costumam ocorrer no autismo, como isolamento social, dificuldades de linguagem e necessidade de manter o ambiente inalterado, sua compreensão evoluiu significativamente ao longo dos anos.

Pesquisas revelam que o autismo possui fatores genéticos e ambientais, porém, estudos recentes indicam que a contribuição genética geralmente deriva do lado paterno.

Estima-se que o TEA afete entre 10 a 15 pessoas a cada 10.000, mas quando incluímos os subtipos mais níveis, essa prevalência pode chegar a 57 em cada 10.000.

O transtorno é mais comum em homens, com uma proporção de 4 para 1 em relação às mulheres, embora estas tendam a apresentar maior deficiência intelectual. Cerca de 50% das pessoas com TEA apresentam dificuldades de linguagem.

Como reconhecer o TEA?

O diagnóstico do TEA envolve a identificação de sinais e sintomas que podem variar em intensidade.

Dificuldades de Interação Social: Dificuldade em fazer amigos, expressar ideias e emoções;

Problemas de Comunicação: Dificuldade em iniciar ou manter uma conversa, compreender o ponto de vista de outras pessoas, entender figuras de linguagem, humor ou sarcasmo, manter um tom de voz monótona (parecendo um robô), ou deixar de responder ou demorar a responder quando chamado.

Comportamentos Repetitivos e Restringidos: Esses sintomas prejudicam o relacionamento e pode afetar o desenvolvimento da sua autonomia. Porém, algumas vezes, os sinais podem ser tão leves que acabam passando despercebidos.

Graus do Transtorno do Espectro Autista

1. Autismo Leve: Os sintomas são sutis, a pessoa consegue manter a independência e os comportamentos são muitas vezes vistos como “peculiaridades”. O indivíduo pode apresentar algumas estereotipias, mas é capaz de se adaptar a muitas situações.

2. Autismo Moderado: Os sintomas tendem a ser percebidos mais facilmente. A capacidade para realizar as tarefas diárias e relacionar-se com outras pessoas estão prejudicadas, havendo necessidade de apoio para lidar com as dificuldades. A pessoa não desenvolve muito a verbalização.

3. Autismo Grave: A pessoa tem grande dificuldade para interagir com outras, podendo não ser capaz de falar frases ou mesmo palavras de forma compreensível.

Como é feito o diagnóstico?

Quando criança, o diagnóstico do TEA é um processo cuidadoso que envolve a avaliação por um pediatra, neuropediatra ou especialista em desenvolvimento infantil, com base no comportamento observado e no relato de pais e profissionais, como professores e psicólogos. Para confirmar o diagnóstico, pode-se recorrer aos exames complementares, como à avaliação neuropsicológica. Em adultos, o diagnóstico pode ser mais difícil, pois, pode ser confundido com outros transtornos, como ansiedade ou déficit de atenção, timidez ou mesmo uma “esquisitice” da pessoa. Neste caso, é importante consultar um neurologista ou psiquiatra.

Referencias:

https://www.scielo.br/j/rbp/a/JNHPsJRR7zc8fN57F9Gsf4s#:~:text=O%20autismo%20%C3%A9%20um%20transtorno,esfor%C3%A7os%20de%20descobertas%20de%20genes.

Pesquisa realizada em 24/09/24

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

plugins premium WordPress